Você não está aqui, e eu fico te buscando em todos os lugares possíveis. Olho o que já sei, releio o de sempre, interpreto tudo da mesma forma. O vazio não está na sua ausência, na falta de palavras, no telefonema não atendido. Não tem a ver com não falar, não ver, não saber.
É dentro.
Ainda falta alguma coisa, de alguma maneira ainda falta.
Eu adivinho o tempo, brinco de esconder o céu, construo meus castelos no ar e piso no chão vezemquando, com medo de me perder. Acendo as luzes, penso em depois e crio as novidades que deveriam me preencher, mas existe o espaço entre o que se é e o que se pretende. Parece fácil.
Mas às vezes é intransponível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário