Não tem limite o tamanho disto.
Só dá pra sentir o peso da alma e a dor no corpo.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
moinhos
Como são instáveis e calmos os ventos da mudança...
Paradoxo.
Descontroem o mundo, os ventos da mudança.
Paradoxo.
Descontroem o mundo, os ventos da mudança.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Ela:
No fundo dá pra entender.
É só mergulhar e não se assustar com a ausência de luz, nem com os segredos imensos e tão, tão simples que fazem o coração saltar - bem, simplicidade não é pra todo mundo. O caminho é comprido e existem muitas perguntas sem respostas. Talvez você se perca, talvez queira voltar. O fundo não é apenas para quem o deseja: é preciso saber por onde começar e como ir em frente. E quando estiver lá não esqueça o porquê. Não se encante por ter encontrado, senão continuará vazio. A superfície, sim, é para quem assiste.
Muito meu para que seja seu também. Mas até deixo você olhar.
Que ninguém se engane com a aparência amena dessa água, cuja superfície transparente esconde a profundidade vivente de um oceano.
- Rafael Cardoso
É só mergulhar e não se assustar com a ausência de luz, nem com os segredos imensos e tão, tão simples que fazem o coração saltar - bem, simplicidade não é pra todo mundo. O caminho é comprido e existem muitas perguntas sem respostas. Talvez você se perca, talvez queira voltar. O fundo não é apenas para quem o deseja: é preciso saber por onde começar e como ir em frente. E quando estiver lá não esqueça o porquê. Não se encante por ter encontrado, senão continuará vazio. A superfície, sim, é para quem assiste.
Muito meu para que seja seu também. Mas até deixo você olhar.
Que ninguém se engane com a aparência amena dessa água, cuja superfície transparente esconde a profundidade vivente de um oceano.
- Rafael Cardoso
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
das insônias
Ansiosos, caminhamos pela praça. As mãos caídas ao redor do corpo, desejando movimentos largos, mas sem perceber por onde começar. É tudo dramático e prevísivel.
- Tu sabes?
- Entendi no primeiro instante daquele sorriso. Que mistério se apresentou.
- E o silêncio, nunca o constrangeu?
- A princípio sim, mas às vezes precisamos do sonho para que o desejo se torne palpável.
- Que pretendes, então?
- Agora, que tudo foi dito em voz alta? Continuar sob os trilhos, esperando o momento de tocá-los. Ainda não consigo lidar com o real.
- Mas e tua cautela, não te fará perdê-la?
- Mas como, se nunca foi minha?
De repente enxergo adiante. Aquele horizonte, tocando o mar, à espera do que não foi dito. E as ondas vêm em sussurro contar um segredo maior que o mundo: ela é minha. Minha.
- Tu sabes?
- Entendi no primeiro instante daquele sorriso. Que mistério se apresentou.
- E o silêncio, nunca o constrangeu?
- A princípio sim, mas às vezes precisamos do sonho para que o desejo se torne palpável.
- Que pretendes, então?
- Agora, que tudo foi dito em voz alta? Continuar sob os trilhos, esperando o momento de tocá-los. Ainda não consigo lidar com o real.
- Mas e tua cautela, não te fará perdê-la?
- Mas como, se nunca foi minha?
De repente enxergo adiante. Aquele horizonte, tocando o mar, à espera do que não foi dito. E as ondas vêm em sussurro contar um segredo maior que o mundo: ela é minha. Minha.
Assinar:
Postagens (Atom)