sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Não tem limite o tamanho disto.
Só dá pra sentir o peso da alma e a dor no corpo.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

E de repente lhe ocorreu que, estando em silêncio há tanto tempo, talvez não conseguisse mais falar. Ela, que tinha tanto a dizer.

- Vai ter que doer até o fim. So assim as cicatrizes começarão a aparecer.

O abraço veio em seguida, mas o vazio nunca foi embora.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

das insônias

Como pude cair assim nesse fundo poço?
Quando foi que me desequilibrei?


...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

moinhos

Como são instáveis e calmos os ventos da mudança...
Paradoxo.


Descontroem o mundo, os ventos da mudança.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Pensando muito no sol.
Nas cores e saudades do sol.

E pensar que esperei, contei o tempo, sorri.
Só quero mesmo sentar no canto e chorar meu descontentamento.

domingo, 7 de fevereiro de 2010



















Drome pretinha 
Que eu te trago de toda Bahia 
Tudo que der pra trazer 
Com quase todo prazer

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Ela:

No fundo dá pra entender.

É só mergulhar e não se assustar com a ausência de luz, nem com os segredos imensos e tão, tão simples que fazem o coração saltar - bem, simplicidade não é pra todo mundo. O caminho é comprido e existem muitas perguntas sem respostas. Talvez você se perca, talvez queira voltar. O fundo não é apenas para quem o deseja: é preciso saber por onde começar e como ir em frente. E quando estiver lá não esqueça o porquê. Não se encante por ter encontrado, senão continuará vazio. A superfície, sim, é para quem assiste.

Muito meu para que seja seu também.  Mas até deixo você olhar.


Que ninguém se engane com a aparência amena dessa água, cuja superfície transparente esconde a profundidade vivente de um oceano. 
- Rafael Cardoso

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

das insônias

Ansiosos, caminhamos pela praça. As mãos caídas ao redor do corpo, desejando movimentos largos, mas sem perceber por onde começar. É tudo dramático e prevísivel.

- Tu sabes?
- Entendi no primeiro instante daquele sorriso. Que mistério se apresentou.
- E o silêncio, nunca o constrangeu?
- A princípio sim, mas às vezes precisamos do sonho para que o desejo se torne palpável.
- Que pretendes, então?
- Agora, que tudo foi dito em voz alta? Continuar sob os trilhos, esperando o momento de tocá-los. Ainda não consigo lidar com o real.
- Mas e tua cautela, não te fará perdê-la?
- Mas como, se nunca foi minha?

De repente enxergo adiante. Aquele horizonte, tocando o mar, à espera do que não foi dito. E as ondas vêm em sussurro contar um segredo maior que o mundo: ela é minha. Minha.
código&enigma