Todo dia eu só penso em poder parar
Meio-dia eu só penso em dizer não
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão
domingo, 31 de maio de 2009
Ela:
Não estou entendendo muito sobre mim hoje, mas se quiser saber algo sobre o mundo basta perguntar.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Ela escrevendo umas bobagens
"Hoje faz sol, calor e saudade"
Isso daria um bom samba.
Quem sabe depois, quem sabe!
Isso daria um bom samba.
Quem sabe depois, quem sabe!
trilhos urbanos:
o melhor o tempo esconde
longe muito longe
mas bem dentro aqui
quando o bonde dava volta ali
no cais de Araújo Pinho
tamarindeirinho
nunca me esqueci
onde o Imperador fez xixi
cana doce Santo Amaro
gosto muito raro
trago em mim por ti
e uma estrela sempre a luzir
bonde da Trilhos Urbanos
vão passando os anos
e eu não te perdi
meu trabalho é te traduzir
rua da Matriz ao Conde
no trole ou no bonde
tudo é bom de ver
São Popó do Maculelê
mas aquela curva aberta
aquela coisa certa
não dá pra entender
o Apolo e o rio Subaé
pena de pavão de Krishna
maravilha vixe
Maria mãe de Deus
será que esses olhos são meus?
cinema transcendental
Trilhos Urbanos,
Gal cantando o Balancê
como eu sei lembrar de você.
Às vezes acordamos com muitas coisas na cabeça, martelando, exigindo, querendo, tentando. Melhor mesmo é quando não saem, indicando exatamente que caminho seguir.
longe muito longe
mas bem dentro aqui
quando o bonde dava volta ali
no cais de Araújo Pinho
tamarindeirinho
nunca me esqueci
onde o Imperador fez xixi
cana doce Santo Amaro
gosto muito raro
trago em mim por ti
e uma estrela sempre a luzir
bonde da Trilhos Urbanos
vão passando os anos
e eu não te perdi
meu trabalho é te traduzir
rua da Matriz ao Conde
no trole ou no bonde
tudo é bom de ver
São Popó do Maculelê
mas aquela curva aberta
aquela coisa certa
não dá pra entender
o Apolo e o rio Subaé
pena de pavão de Krishna
maravilha vixe
Maria mãe de Deus
será que esses olhos são meus?
cinema transcendental
Trilhos Urbanos,
Gal cantando o Balancê
como eu sei lembrar de você.
Às vezes acordamos com muitas coisas na cabeça, martelando, exigindo, querendo, tentando. Melhor mesmo é quando não saem, indicando exatamente que caminho seguir.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Por um pouco de nostalgia
Um dos sonhos estava perdido, e viver para recuperá-lo não fazia parte dos planos.
- O que está nos planos?
- Não sei, mas não gosto da idéia de precisar me mover demais.
- O que está nos planos?
- Não sei, mas não gosto da idéia de precisar me mover demais.
terça-feira, 26 de maio de 2009
...
Você não está aqui, e eu fico te buscando em todos os lugares possíveis. Olho o que já sei, releio o de sempre, interpreto tudo da mesma forma. O vazio não está na sua ausência, na falta de palavras, no telefonema não atendido. Não tem a ver com não falar, não ver, não saber.
É dentro.
Ainda falta alguma coisa, de alguma maneira ainda falta.
Eu adivinho o tempo, brinco de esconder o céu, construo meus castelos no ar e piso no chão vezemquando, com medo de me perder. Acendo as luzes, penso em depois e crio as novidades que deveriam me preencher, mas existe o espaço entre o que se é e o que se pretende. Parece fácil.
Mas às vezes é intransponível.
É dentro.
Ainda falta alguma coisa, de alguma maneira ainda falta.
Eu adivinho o tempo, brinco de esconder o céu, construo meus castelos no ar e piso no chão vezemquando, com medo de me perder. Acendo as luzes, penso em depois e crio as novidades que deveriam me preencher, mas existe o espaço entre o que se é e o que se pretende. Parece fácil.
Mas às vezes é intransponível.
domingo, 17 de maio de 2009
segunda-feira, 11 de maio de 2009
O silêncio do mundo
Existem os dias de silêncio, nos quais entendo que o mundo deveria se curvar e perguntar:
- Então, queres que eu me cale?
Mas é preciso barulho. Sim, barulho.
Para que eu grite, quando achar necessário,
E tu grites, quando achares necessário.
O mundo não é uma soma dos meus sonhos e desejos e.
Nem meus nem teus.
O mundo é lugar.
E quando decidimos que queremos gritar,
Tornamos o meu e o teu... deles.
Abrimos a porta que não será mais fechada.
Tudo se torna algo que não pode mais ser controlado.
- Então, queres que eu me cale?
Mas é preciso barulho. Sim, barulho.
Para que eu grite, quando achar necessário,
E tu grites, quando achares necessário.
O mundo não é uma soma dos meus sonhos e desejos e.
Nem meus nem teus.
O mundo é lugar.
E quando decidimos que queremos gritar,
Tornamos o meu e o teu... deles.
Abrimos a porta que não será mais fechada.
Tudo se torna algo que não pode mais ser controlado.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Caio F.
(...)
Vem para que eu possa... contar dos meus muitos ou poucos passados, futuros possíveis ou presentes impossíveis, dos meus muitos ou nenhum eus. Vem para que eu possa recuperar sorrisos, pintar teu olho escuro com kol, salpicar tua cara com purpurina dourada, rezar, gritar, cantar, fazer alguma coisa, desde que você venha, para que meu coração não permaneça esse poço frio sem lua refletida. Porque... tenho medo e estou sozinho, porque não tenho medo e não estou sozinho, porque não, porque sim, vem e me leva outra vez para aquele país distante onde as coisas eram tão reais e um pouco assustadoras dentro da sua ameaça constante, mas onde existe um verde imaginado, encantado, perdido. Vem, então, e me leva de volta para o lado de lá do oceano de onde viemos os dois.
- Caio F., que explica incrivelmente as coisas que não entendo.
Vem para que eu possa... contar dos meus muitos ou poucos passados, futuros possíveis ou presentes impossíveis, dos meus muitos ou nenhum eus. Vem para que eu possa recuperar sorrisos, pintar teu olho escuro com kol, salpicar tua cara com purpurina dourada, rezar, gritar, cantar, fazer alguma coisa, desde que você venha, para que meu coração não permaneça esse poço frio sem lua refletida. Porque... tenho medo e estou sozinho, porque não tenho medo e não estou sozinho, porque não, porque sim, vem e me leva outra vez para aquele país distante onde as coisas eram tão reais e um pouco assustadoras dentro da sua ameaça constante, mas onde existe um verde imaginado, encantado, perdido. Vem, então, e me leva de volta para o lado de lá do oceano de onde viemos os dois.
- Caio F., que explica incrivelmente as coisas que não entendo.
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