terça-feira, 2 de junho de 2009

Chão de estrelas

no meio do tempo, quando nem pude ler, eis:

Deiverson diz:
ah, essa música é linda...
Deiverson diz:
:]
Deiverson diz:
esse trecho é inspirado aqui, ó:
Deiverson diz:
A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua furando nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisavas nos astros distraída
Sem saber que a ventura desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão.
Deiverson diz:
beijo!


...então:

Minha vida era um palco iluminado
Eu vivia vestido de dourado
Palhaço das perdidas ilusões
Cheio dos guizos falsos da alegria
Andei cantando a minha fantasia
Entre as palmas febris dos corações
Meu barracão no morro do Salgueiro
Tinha o cantar alegre de um viveiro
Foste a sonoridade que acabou
E hoje, quando do sol, a claridade
Forra o meu barracão, sinto saudade
Da mulher pomba-rola que voou
Nossas roupas comuns dependuradas
Na corda, qual bandeiras agitadas
Pareciam estranho festival!
Festa dos nossos trapos coloridos
A mostrar que nos morros mal vestidos
É sempre feriado nacional
A porta do barraco era sem trinco
Mas a lua, furando o nosso zinco
Salpicava de estrelas nosso chão
Tu pisavas os astros, distraída,
Sem saber que a ventura desta vida
É a cabrocha, o luar e o violão



hoje estou reticente.

Um comentário:

. Minduim . disse...

Forte isso. Muito. Creio saber de quem é, mas não estou ligando o nome a pessoa, entendes? Mas, errm, é bom esse estado de 'leveza'.. ^^'